Ayume Nakamura

Personagem feita no sistema de Ordem Paranormal por Iasmin Pfeifer

História

Eu nasci no japão, em 2003, em uma família composta por minha mãe (Kiyoko Nakamura) de origem japonesa, e meu pai (Robert Diaz) de origem brasileira.

Minha vida era bem normal, aparentemente. Meus pais todos os dias saíam pra trabalhar e eu ficava em um lugar tipo uma creche, mas lá eu aprendi muitas coisas como ginástica, artes marciais (deesde cedo sou bem flexível e ágil por causa disso). Aprendi também defesa com armas, principalmente arco e flecha, já que no japão priorizamos as artes nobres. Algumas coisas a parte que eu gostava eram vôlei e pintura, mas só para diversão mesmo.

Com 12 anos, eu e meus pais nos mudamos para o Brasil. Pelo que eu soube, um amigo do meu pai havia falecido, e ele ficou bem mal com isso, principalmente com o fato de estar a muito tempo longe de casa. O nome dele era Patrick Joel, e meu pai me disse que ele tinha sido o responsável por dar emprego à ele, eles eram bem próximos mesmo, quase como irmãos.

Depois de voltarmos para o Brasil... meus pais ficaram mais distantes de mim, eu quase não os via em casa, e quando estavam, ficavam o dia todo trancados em um escritório. Eles com certeza estavam omitindo algo de mim, e eu odeio isso.

Eu finalmente comecei a descobrir sobre o verdadeiro trabalho dos meus pais, tive que xeretar as coisas deles mesmo, não teve jeito. Quando eles saíam de casa, eu tentava entrar no escritório, mas nunca acertava a senha. Foram longas 120 tentativas, até que finalmente a porta abriu e... uau, eu vi coisas ali que nunca achei que veria fora dos filmes que eu gostava de ver.

Lá dentro tinham muitos documentos, quadros, tipo série investigativa, e muitas fotos também de símbolos estranhos, criaturas horrendas e muitas fichas de casos (eu me senti no csi ali). Então, olhando mais de perto, eu vi uma foto de um cadáver todo destroçado, desconfigurado, e ao lado havia um relatório sobre uma tal de "degolificada".

Depois daquilo tudo, eu finalmente comecei a entender porque meus pais sempre chegavam com manchas e muitas coisas para colocar na lavanderia, mas sempre me disseram que estavam trabalhando em lugares com muita lama. Acho que da pra imaginar o quão paranóica eu fiquei depois disso tudo... e é óbvio que eu comecei a investigar cada vez mais sobre esse "trabalho" deles, até que um dia (alerta de ideia genial) eu decidi seguir eles. Fui o mais escondida possível,e consegui chegar lá sem ser vista. Mas... chegando lá... eu acabei vendo mais do que devia, eu acho.

Meus pais estavam lutando, junto com algumas outras pessoas, contra uma criatura muito semelhante aos rabiscos que tinham na mesa do escritório, talvez essa seja a tal da degolificada.

Eu tava bem concentrada na criatura, não sei o que houve comigo, mas não consegui desviar a atenção dela, até que... um dos colegas de equipe dos meus pais morreu na minha frente... eu tava bem escondida até, teoricamente eu não veria quase nada, mas parece que sei lá, aquilo era pra eu ter visto mesmo...

Como imaginado, fiquei em completo estado de choque, me abaixei e abracei minha cabeça a deixando o mais baixa possível... até que sinto uma mão em meu ombro, era minha mãe, olhando para os lados para ter certeza de que meu pai não a veria ou me veria. Ela então me ajudou a levantar e me tirou de lá, falando que me explicaria tudo com mais calma depois.

Em casa, fiquei trancada no meu quarto, apenas pensando em tudo que eu tinha acabado de ver... eu era uma menina de 16 anos que havia visto um cara ser dilacerado por uma espécie de samara. Minha mãe, ao chegar em casa, disse ao meu pai que iria sair comigo, pois eu precisava comprar algumas coisas para a escola, e me chamou para sairmos.

Após isso, ela começou a me explicar sobre o paranormal, enquanto mantia segredo do papai, que odiaria saber o que eu fiz.

Fomos para uma cafeteria, e ela começou a me explicar apenas o que eu deveria saber sobre o paranormal, e sempre frisando que meu pai não poderia nem sonhar que eu sei da existência disso tudo, ou que eu presenciei aquela situação. Meu pai me achava fraca demais pra isso tudo, que eu não aguentaria a “pressão”.

Lembra que eu disse que sabia lidar com armas nobres? Pois é, acabou que vai me ser útil pra algo. Minha mãe me entregou uma arma, disse que o nome era nunchaku (eu definitivamente conhecia aquilo, mas não sabia o nome) e disse que não ia ser de muita utilidade para mim, já que eu sou boa com arco e flecha, mas que seria bom ter uma arma reserva, mesmo que fraca.

Anos se passaram, agora estou com 20 anos, e melhorei cada vez mais minha agilidade e mira, graças aos treinos que minha mãe fazia comigo. Conheci duas pessoas nesse meio tempo, uma apresentada por minha mãe como sua grande amiga e mãe de consideração... tia Vevete, que me ajudou a melhorar meu arco e minhas flechas... E outra, uma moça num corpo masculino (vulgo a gatinha), que conheci por conta própria (ou quase isso) pra me ajudar com algumas macumbas com minhas armas... acabou que eu gostei dessa maluca, viramos amigas quase inseparáveis.

Meus pais voltaram para o Japão, já tinham se aposentado do “trabalho” deles e queriam uma vida mais tranquila, mas me deixaram aqui no Brasil para que eu continuasse meus estudos e tudo mais.

Finalmente pude estar mais presente na ordem, sem medo de ser vista pelo meu pai. Conheci mais pessoas, como a Marcela e o Veríssimo, que me ajudaram muito a ser uma agente melhor. Poucos dias depois, conheci minha primeira equipe: Liah Murphy, Danilo Siqueira e Pedro Leroy. Liah e Danilo eram legais até, mas o Pedro... me sentia um lixo perto dele.

Recebemos uma missão, tinhamos que investigar uma casa. Tava indo tudo bem, o pessoal era forte até, lembro que Liah usava uns rituais maneiros, mas quando estávamos prestes a sair da casa, um ser agressivo para um cacete apareceu na minha frente. Eu sabia que não ia derrotar ele sozinha, não sou burra muito menos tenho o ego lá em cima igual o canalha do Pedro, minha única esperança era achar algo nas minhas mil e uma anotações sobre tudo que eu sabia de criaturas paranormais... e eu achei, aquela porra era um existido. Fui tentar falar com o pessoal... todos mortos. Eles fizeram a proeza de se trancarem em uma sala com um monte de criatura dentro. É... eu tava sozinha... foi o que eu achei.

Quando eu menos esperava, uma mulher que usava uma máscara apareceu na minha frente.

A seita das máscaras

Acho que não é novidade... sempre fui uma pessoa que gosta de ficar nas sombras, principalmente em lutas. Além desse fator, minha mãe me ensinou a documentar minunciosamente as pistas e documentos das missões, e eu também descobri muitas coisas sobre o paranormal sozinha, analisando os documentos e fichas dos meus pais e tals.

Parece que... por eu ser assim, acabei agradando a entidade do conhecimento, por ser mais lógica e estratégica.

A mulher que apareceu na minha frente era nada mais nada menos que A Magistrada, a portadora da relíquia de conhecimento.

Ela me recrutou para uma tal de seita das máscaras... eu recusei, é óbvio, as condições eram simplesmente abandonar todos que ama em nome do "equilíbrio”, quem é maluco de aceitar algo assim?

Ela não pareceu surpresa quando recusei o convite, mas mesmo assim, me entregou uma máscara e disse “você deve sair daqui com vida, há muito pela frente, Marcada” (o que diabos é ser marcada?).

Enfim, usei né, se ela disse que ia ajudar, eu não via outra opção, não tava pensando em ser kamikaze ainda. Até que é bonitinha a tal da máscara, tem minhas cores favoritas.

Coloquei ela no rosto e enfrentei aquele bixão, me senti mais confiante até... Comecei a teleportar ao redor dele, me senti uma shinobi de verdade, igual minha mãe (a diferença é que eu acho que ela não chegou a usar essa máscara). Depois de ataques e mais ataques desprevenidos no existido, consegui matá-lo (quase morri mas passo bem, amaterasu abençoe).

Mas infelizmente essa missão teve um alto custo pra mim né... perdi o Pedro (mesmo que ele n gostasse de mim, ele era bom, e ele tinha um filho), o Danilo (cara gente boa até) e a Liah... minha antiga quase melhor amiga. É... todo membro da ordem carrega algum peso nas costas, e esse foi o meu primeiro. Pelo menos ganhei uma máscara bonitinha e que me transforma no Minato (altas referências do famoso sumidão do hokage).